Revistas são publicações que reúnem matérias variadas, mas podem ser especializadas, focadas num determinado assunto (literatura, moda, música, por exemplo) e que geralmente tratam de atualidades ou de temas que se desdobram na atualidade, de uma ou outra forma e que, muito embora estejam associadas aos impressos, podem fluir em outras mídias, como os serviços de alto-falante, o rádio, o cinema, a TV… e os meios digitais! Uma das características fundamentais das revistas é a periodicidade: semanal, quinzenal, mensal, bimestral, trimestral etc. Já um jornal, como o próprio nome diz, é publicação diária e que fundamentalmente trata da atualidade, trazendo matérias variadas, mas, tendo como foco economia e política, mais cultura em geral, entretenimento etc. e, apesar de ser um meio impresso, apoia-se, o jornalismo, em outras mídias: do rádio à TV e Internet, e há quem diga que o jornal impresso, mais que as revistas, está em vias de desaparecimento. 

As revistas que veiculam poesia experimental são, por norma, planejadas e financiadas pelos próprios poetas e os poucos recursos disponíveis não lhes favorecem uma periodicidade regular e, quase sempre, têm curta duração. No entanto, tais revistas têm uma importância muito grande, pois costumam trazer, em primeira mão, a poesia mais impactante que se produz. Essas publicações, quando pesquisadas, trazem grandes surpresas, principalmente pelos poemas que não migraram para o meio perene do livro ou, mesmo, obras de autores esquecidos, que poderão ser reabilitados junto ao público. Na rede, as revistas dispensariam a numeração 1, 2, 3… já que têm a prerrogativa de serem crescentes e mutantes, bastando que se coloquem datas de postagem nas matérias – e, ainda, podem ser acessadas de qualquer parte do mundo quantas vezes se quiser e a qualquer momento. Porém, como vivemos em uma época de transição, algumas “revistas”, na rede, ainda imitam aquelas impressas. Já são frutos da evolução dos meios, mas ainda alcançarão patamares mais elevados. A tendência das revistas digitais, mais do que das impressas, é a proliferação, propiciada pelas facilidades que o meio oferece.